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Identidade digital: a chave para o sistema financeiro do futuro?

Publicado em 17 de março de 2022.

Tempo de leitura 7 minutos de leitura

O termo “identidade digital” (ou digital ID, como é chamado em inglês) vem ganhando força nas conversas e projeções do mrcado de pagamentos e banking, mas ainda há muitas dúvidas sobre o que de fato é uma identidade digital e como ela pode funcionar dentro da realidade brasileira.

 

Reconhecimento facial, leitura biométrica, pagamentos cashless, moedas digitais, documentos de identificação acessados apenas pelo smartphone: até pouco tempo atrás, essas tecnologias pareciam existir apenas em filmes de ficção científica situados em um futuro distante.

No entanto, o cenário de inovação tecnológica viveu uma aceleração bastante rápida desde o início da pandemia em 2020, pois várias empresas do universo financeiro precisaram inovar e oferecer soluções que fossem mais seguras, práticas, remotas e menos burocráticas.

Além disso, período recente também marcou os primeiros passos da integração e da implementação do open finance e do open banking, sistemas abertos pensados para simplificar a movimentação e a migração de dados de clientes entre diferentes plataformas de pagamento.

Nesse novo cenário, não há como negar a força das carteiras digitais, das criptomoedas e das soluções de pagamento ofertadas por fintechs e players não-tradicionais, que estão trazendo inovação e transferindo para o digital formas de pagamento que até pouco tempo atrás só existiam no mundo físico.

Mas, para que essa nova realidade funcione de forma mais segura e integrada, precisamos de uma solução sólida de identidade digital. Entenda melhor neste artigo!

 

O que é identidade digital e por que ela é uma tendência?

A identidade digital não é necessariamente um único documento de identidade digital, mas sim toda e qualquer forma de documentação que permite reconhecer uma pessoa ou uma empresa via dispositivos e recursos tecnológicos.

É justamente essa integração entre identificação e tecnologia que aproxima a identidade digital do mundo de soluções em banking ― afinal, esse mercado precisou se reinventar e adotar uma abordagem quase que totalmente remota desde o início da pandemia, dando vez para que novos meios de pagamento digitais pudessem ganhar espaço e tração.

Com um número cada vez maior de transações financeiras migrando para o mundo digital, a necessidade de verificação e compartilhamento de dados pessoais e de identificação vem se tornando uma demanda crescente e é, sem dúvidas, um tema a se acompanhar.

 

Digital ID e a evolução de pagamentos

Num mundo tão conectado como o nosso, a identidade digital será um recurso valioso e central para a nova era de pagamentos, pois permite:

  • Que pessoas físicas possam abrir contas e contratar soluções de crédito de forma prática, rápida e segura ― o que contribui para reduzir o número de desbancarizados;
  • Que essas pessoas possam migrar das soluções de instituições financeiras tradicionais para soluções personalizadas oferecidas por fintechs e outros players sem precisarem passar por toda a papelada burocrática;
  • Que players do setor de banking e instituições de pagamento possam oferecer serviços e produtos de adesão e autenticação completamente digital e remota.

 

A noção de identidade digital vem ganhando popularidade por conta da maior propensão dos clientes a compartilharem dados pessoais com instituições outras que não bancos tradicionais: é o caso das fintechs, das empresas de varejo que já estão migrando para soluções de banking as service, das big techs e de outros players que oferecem soluções como conta digital.

No entanto, nem tudo é inovação. Na verdade, as soluções de identidade digital ainda precisam ultrapassar algumas barreiras no que diz respeito à segurança. Idealmente, elas devem:

  • proteger os dados e a privacidade dos usuários;
  • proteger o sistema de pagamentos contra lavagem de dinheiro e outros crimes;
  • evitar a disseminação de fraudes

 

 

Pix e identidade digital

O sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central foi lançado em 2020, com o objetivo de possibilitar transações em tempo real e com tarifas reduzidas ou até zeradas.

De lá para cá, ele já trouxe algumas boas mudanças no varejo e no setor de banking, e não dá sinal de que o ritmo de inovações vai diminuir. Com os recursos mais recentes de Pix Saque e Pix Troco, é possível sacar dinheiro em espécie e realizar micropagamentos como troco após uma compra, respectivamente.

Essas funções são incrivelmente úteis e, de fato, são as próximas tendências do varejo ― mas também são um sinal de como a identidade digital já está muito mais integrada ao Pix do que nós imaginamos.

É só pensar no código QR gerado pelo app do Pix, que usamos para receber ou enviar dinheiro: esse código traz informações que identificam a pessoa ou a instituição que vai receber o dinheiro, pois apresenta nome, CNPJ e outras informações.

Nesse sentido, é como se o código já funcionasse como um tipo de documento de identidade ― só que nós o usamos como canal de pagamento. Vale destacar que, por mais que o Pix ainda não seja de fato utilizado como uma identidade digital, o próprio presidente do Banco Central já reconhece que é bem provável que o sistema de pagamentos instantâneos possa se transformar em uma identidade digital no futuro.

 

Identidade digital: para onde vamos?

Atualmente, as soluções de identidade digital ainda são bastante pontuais: a grande maioria delas é construída independentemente dentro de uma instituição ou iniciativa e opera apenas dentro daquele único ecossistema, o que significa que não são integradas aos bancos de dados de outras instituições.

Em outras palavras: são soluções de identidade digital que ainda não estão integradas ao mundo do open banking e não podem ser utilizadas dentro do mundo de pagamentos. Para que a identidade digital possa de fato funcionar como uma infraestrutura completa e integrada, é necessário um ambiente de interoperabilidade total.

Numa realidade de interoperabilidade, as soluções de identidade digital serão capazes de oferecer:

  • Controle individual, pois cada pessoa vai poder gerir e atualizar seus próprios dados sem burocracia;
  • Inclusão financeira, já que será cada vez mais fácil e prático abrir contas digitais, contratar soluções em banking e migrar de uma instituição para outra;
  • Segurança e conveniência para clientes e players, já que tudo poderá ser feito de maneira remota. Isso reduz os custos operacionais e facilita a vida de todos os envolvidos.

 

Dúvidas sobre Open Banking? Assista ao vídeo do BCB:

 

Identidade digital: o que você viu neste artigo?

  • Identidade digital é um termo que se refere a toda e qualquer forma de documentação usada para reconhecer uma pessoa ou uma empresa via dispositivos e recursos tecnológicos.
  • Com um número cada vez maior de transações financeiras migrando para o mundo digital, a necessidade de verificação e compartilhamento de dados pessoais e de identificação é uma demanda crescente no varejo.
  • A noção de identidade digital vem ganhando popularidade por conta da maior propensão dos usuários a compartilharem dados pessoais com instituições outras que não bancos tradicionais.
  • Por mais que o Pix ainda não seja de fato utilizado como uma identidade digital, é bem provável que o sistema de pagamentos instantâneos possa se transformar em uma identidade digital no futuro.
  • Atualmente, as soluções de identidade digital ainda são bastante pontuais, pois não são integradas aos bancos de dados de outras instituições.

 

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