5 desafios para prevenir fraudes em meios de pagamentos em 2022
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Desde o início da pandemia, foram aceleradas as mudanças no comportamento digital dos consumidores do mundo todo, trazendo grandes desafios, como maior volume de transações online e crescimento das fraudes em meios de pagamentos.
Por um lado, as compras remotas cresceram e somaram R$ 2,6 trilhões nos pagamentos com cartões no Brasil em 2021, segundo a Abecs. Por outro, as tentativas de fraudes vem aumentando gradativamente na percepção dos brasileiros.
Portanto, a prevenção contra fraudes precisa, mais do que nunca, ser uma prioridade dos negócios. Esta é a melhor escolha para que a gestão de riscos seja feita sem prejudicar as boas transações.
Para entendermos como poderão ser os próximos meses, vamos compartilhar neste artigo 5 desafios para prevenir fraudes em meios de pagamentos levantados pela FICO, líder mundial no mercado de prevenção a fraudes e nossa parceira na solução antifraude.
Desafios relacionados a fraudes em meios de pagamentos em 2022
As pessoas continuarão a utilizar cada vez mais cartões, contas digitais, Pix e outras novas tecnologias. E é importante destacar a chegada de muitos consumidores ao e-commerce desde o início da pandemia, fator determinante para avaliar as fraudes em meios de pagamentos e atuar preventivamente.
Esse grande número de pessoas inexperientes em pagamentos digitais, somado ao ingresso de lojas que não contavam com um sistema seguro para vender online formaram um cenário mais complexo de fraudes em meios de pagamentos e crimes financeiros.
Dessa forma, os emissores precisam dedicar esforços para impulsionar os negócios sem deixar de se proteger em relação a novos padrões de golpe — que surgem rapidamente a cada dia — para, assim, minimizar riscos.
A seguir, confira os 5 desafios relacionados a fraudes em meios de pagamentos elencados pela FICO em sua última conferência anual:
1. Identidades falsas e fraudes em aplicativos
A aceleração da transformação digital ocorrida após o início da pandemia tornou a fraude em escala dentro de aplicativos ainda mais atraente para os criminosos.
Eles têm focado em invadir o maior número de contas possível. Para isso, precisam de duas coisas – automação e um número ilimitado de identidades falsas de consumidores. Com elas, conseguem criar variações praticamente ilimitadas, alterando atributos como nome ou endereço diversas vezes.
2. Ascensão dos Bots
Os criminosos estão fazendo uso da automação em seus ataques para ganhar mais escala – e não é só para fraudes nos aplicativos, inclui também os cartões. A FICO relata que ouviu depoimentos de clientes sobre bots sendo usados para obter dados em tentativas de pagamentos. O objetivo dos criminosos é descobrir o CVV a partir das informações do cartão da vítima.
3. Inovação nas comunicações sobre fraudes com os clientes
Mais importante do que identificar uma fraude em potencial, é decidir o que fazer com essa suspeita. E nem sempre tomar medidas duras de prevenção é a melhor saída, porque em muitos casos a suspeita não se confirma e, afinal, a maioria dos clientes não é um fraudador.
O importante é reduzir o atrito nas interações com o cliente e resolver as transações contestadas, e é nesse processo que a comunicação integrada à detecção de fraudes em meios de pagamentos vem à tona.
A FICO exemplifica com o caso de duas instituições financeiras brasileiras que integraram o WhatsApp como canal de comunicação com os clientes e, como resultado, viram as taxas de respostas ficarem acima de 70%. Isso significa que essas empresas poderiam fechar casos de fraude em dois terços do tempo habitual, reduzindo os custos operacionais e a frustração do cliente.
4. Disseminação das fraudes no pós-pandemia
No início do artigo comentamos o impacto da chegada dos não nativos digitais ao universo do e-commerce. O fato desses consumidores irem às compras nas lojas digitais sem estarem acostumados, combinado com o crescimento dos pagamentos instantâneos nos últimos anos, facilita as ações de fraude dos criminosos.
Contudo, vale destacar que os não nativos digitais não foram as únicas vítimas de fraudes em meios de pagamentos. Durante a pandemia, a inventividade dos fraudadores tornou possível enganar jovens e pessoas com experiência no ambiente digital. Entre os exemplos, estão os golpes em negociações de criptomoedas e em aplicativos de paquera.
5. Convergência entre departamentos de fraude e crimes financeiros
Outro tema quente nos últimos anos é a convergência dos departamentos de fraude e crimes financeiros nas empresas. A transformação digital e o foco no cliente são palavras de ordem do setor de prevenção a fraudes há anos, mas a convergência disso tudo é que permite ir da teoria à prática.
Segundo a FICO, o trabalho em conjunto e o compartilhamento de recursos das áreas resultam nas seguintes possibilidades:
- Gestão da autenticação de identidade em uma única plataforma;
- Gerenciamento do ciclo de vida do cliente: planejamento e execução combinados permitem a transformação digital em vários canais e pontos de contato com o cliente;
- Risco de crédito e risco de fraude: na interação do cliente, não há necessidade de ter duas soluções e dois processos. A unificação dos setores elimina resultados contraditórios e melhora a experiência do cliente.
Solução de prevenção a fraudes em meios de pagamentos precisa ter abrangência mundial
Diante desse cenário, investir em prevenção será provavelmente a única forma de evitar fraudes em meios de pagamentos e perdas financeiras em 2022, além de impulsionar os negócios e, consequentemente, impactar o desenvolvimento econômico.
Por meio da solução de Fraud Prevention, a Dock oferece soluções antifraude para o mercado latino-americano em parceria com a FICO, líder global e responsável pela segurança de dois terços dos cartões do planeta.
O modelo de negócio adotado é inovador e acessível – possibilita que empresas de todos os portes e segmentos possam contar com a proteção da renomada plataforma FICO® Falcon® no modelo pay-as-you-go, que cobra por transação analisada.
Uma vez que a FICO atende emissores do mundo todo, a sua plataforma permite que fraudes cometidas em uma parte do planeta possam ser identificadas do outro lado do globo. Isso porque todos os clientes fornecem informações comportamentais e colhem os benefícios do score transacional — o que também acontece com quem utilizar as ferramentas por meio da Dock.
Mesmo se tratando de uma solução de nível global, o modelo pay-as-you-go torna a ferramenta acessível a todos os tipos de negócios que queiram enfrentar os desafios relacionados a fraudes em meios de pagamentos, sejam eles clientes ou não da Dock.
Veja como melhorar o relacionamento com os clientes por meio da prevenção a fraudes:
Fraudes em meios de pagamentos: o que você viu neste artigo?
- As compras remotas continuam em alta, mas a tendência é que as fraudes em meios de pagamento também sigam crescendo;
- A chegada de consumidores inexperientes no ambiente digital desde a pandemia tornou o cenário de fraudes em meios de pagamentos mais complexo;
- Fraudes dentro dos aplicativos e o uso de bots para roubar dados de cartões desafiam os profissionais de prevenção a fraude;
- Integrar a detecção a fraudes à comunicação com o cliente é uma tendência para reduzir o atrito e resolver transações contestadas mais rapidamente;
- Os não nativos digitais são alvos para os criminosos, mas a inventividade dos golpes vem permitindo enganar também os mais jovens e experientes no ambiente digital;
- A convergência entre departamentos de fraude e crimes financeiros nas empresas é uma tendência, pois ajuda a eliminar resultados contraditórios na análise de fraudes e melhora a experiência do cliente;
- Os serviços de prevenção a fraudes em meios de pagamentos da FICO, líder do setor a nível global, fazem parte da solução antifraude Dock e atendem todos os tipos de negócios.