Do Banking as a Service ao Credit as a Service: o que rolou no FEBRABAN TECH? | The AfterPay Podcast #5
6 minutos de leitura
O quinto episódio do The AfterPay Podcast traz três especialistas para falar sobre o que rolou no FEBRABAN TECH.
Bruno Diniz é sócio da Spiralem Innovation Consulting e diretor da Financial Data & Technology Association (FDATA) para a América Latina. Ele é considerado um dos principais influenciadores do segmento fintech no país.
André Krongold é Head de Crédito na Dock e profissional do mercado financeiro formado pelo INSPER. Ele veio para contar o que viu de mais interessante no evento e as perspectivas para o futuro do crédito no Brasil e no mundo.
Já Ricardo Longo é Diretor Executivo de Marketing na Dock há 4 anos e reúne mais de 20 anos de experiência na área de marketing como executivo, empreendedor, professor e palestrante. Desde 2018, é o responsável pela presença da Dock no FEBRABAN TECH juntamente com o seu time de marketing.
Se você quer saber mais sobre como foi o maior evento de tecnologia e inovação do setor financeiro na América Latina, não deixe de conferir até o fim.
Quer escutar o episódio na íntegra? Dê Play!
O que rolou no FEBRABAN TECH 2022?
O FEBRABAN TECH de 2022 teve como tema central A Nova Realidade Global e a Transformação Acelerada. Durante o evento, vários assuntos quentes e atuais do mundo financeiro vieram à tona, como o Open Finance e as plataformas baseadas em nuvem.
Algo que despertou a curiosidade do André, no evento, foi a inovação e essa nova “onda” que o mundo financeiro está passando. Ele diz: “Os bancos estão se preocupando em inovar. Inovar não só em tecnologia e em produtos novos, mas em como levar um bom produto ao cliente final que está mais consciente. Seja através de crédito, seja através de tecnologia, segurança…”.
Nesse intervalo de três anos entre um evento e outro, decorrente da pandemia, muita coisa mudou. Longo comenta: “O Brasil se transformou muito e o universo financeiro do país se transformou absurdamente, são várias novidades. Em 2019 a gente ainda nem tinha o PIX”.
“Na época se chamava Open Banking, hoje é Open Finance. Era só uma promessa, era só algo que se falava e hoje já está começando a fazer parte da vida das pessoas e todas as instituições estão se adaptando e tentando aproveitar isso”, finaliza ele.
Além da pandemia, o avanço do banking as a service também acelerou a bancarização brasileira em proporções significativas, já sendo possível considerar uma boa parcela da população relativamente bem bancarizada em 2022. Por isso, um dos maiores desafios agora é como incluir todos no mundo do crédito de uma forma sustentável.
Banking as a Service como tendência global
Fazer apenas o básico já não é mais suficiente. No FEBRABAN TECH, ficou evidente que bancos e fintechs já perceberam como entender a jornada do cliente é importante até para conseguirem se diferenciar com tantas contas digitais abertas no país.
“A partir do momento que o banking as a service permite que várias empresas possam entrar no mercado financeiro, a gente tem o movimento contrário das próprias instituições financeiras também tangenciando outros tipos de mercados não bancários”, comenta Bruno Diniz.
Na FEBRABAN TECH deste ano, especialmente na Arena Fintech, o banking as a service foi apontado como uma tendência global. Prova disso é que grandes bancos como Itaú, Citi e HSBC estão apostando na oferta de suas plataformas bancárias como serviço. Seja para entrar em novos segmentos, chegar em novos perfis de clientes ou, é claro, ampliar suas fontes de receita.
Os especialistas também apresentaram diversos exemplos que provam que o “as a service” não está direcionado apenas para fintechs ou bancos.
Empresas dos mais diversos setores, como logística, varejo e venda direta, já apostam nessa oportunidade de negócio de oferecer serviços financeiros diretamente aos seus clientes usando as vantagens do banking as a service.
Credit as a Service: como levar o crédito certo para mais pessoas
Outro assunto que gerou muito debate no FEBRABAN TECH envolveu a transformação no mercado de crédito. “O que a gente vê acontecer no banking as a service é exatamente o que vai acontecer no credit as a service”, discursa André.
Ele fala que o banking as a service iniciou basicamente como um movimento genérico, onde poucos e grandes bancos controlavam uma prateleira repleta de serviços financeiros disponíveis igualmente para todos os clientes. Ainda assim, o banking as a service trouxe a possibilidade de trabalhar em nichos.
“O Itaú tem uma capacidade maravilhosa de comunicação, tanto que está aqui todo esse tempo. Mas quem você acha que vai se comunicar melhor com um jovem: o Itaú ou um grupo de jovens, um grupo de pessoas focadas na comunicação com esse jovem? O mesmo acontece com um aposentado, o aplicativo tem que ser diferente, a comunicação tem que ser diferente”, termina André.
Seguindo a evolução do mercado de crédito, os especialistas também falaram bastante sobre o crédito sustentável e suas visões para o futuro.
Não deixe de ouvir o episódio completo para descobrir as opiniões sobre esse tópico tão atual para o mercado financeiro.
Do Banking as a Service ao Credit as a Service: o que rolou no FEBRABAN TECH? – Ouça agora!
Agora, sem mais spoilers, te convidamos a conferir o nosso episódio completo.
Além dos insights que trouxemos neste artigo, você ainda pode se aprofundar sobre as tendências do mercado financeiro que foram faladas no FEBRABAN TECH e ainda receber dicas de livros incríveis que são referências no segmento. Para escutar o episódio, é só clicar aqui.
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