Enquanto a adoção do Pix foi extremamente rápida para milhares de brasileiros e pequenos negócios, no varejo a adesão segue em ritmo mais lento e a oferta do sistema como meio de pagamento nos balcões e nas lojas virtuais ainda não é alta.

Por que isso? Levantamentos com grandes varejistas apontam alguns dos principais motivos:

  • Dificuldade de integração adequada com os softwares de gestão já utilizados nos negócios;
  • Taxas não atrativas e falta de clareza sobre os custos das transações para o varejo junto aos bancos;
  • Receio de aumento de fraudes e golpes;
  • Necessidade de treinamento da equipe para aceite do Pix como forma de pagamento.

Além das questões mencionadas, pode ser também que o Pix no varejo não é ainda comparável à adesão das pessoas devido aos demais desafios enfrentados pelo setor, em decorrência da pandemia.

Estatísticas mostram aumento consistente e novidades devem impulsionar o Pix no Varejo

No entanto, passado mais de um ano do lançamento do sistema de pagamentos instantâneos do BC, já se nota um aumento gradual e consistente do seu uso no varejo. As estatísticas do BC mostram que, a cada mês, as transações entre Pessoa Física e Empresas vêm aumentando significativamente, tendo passado de 5% das operações totais em novembro de 2020 para 17% em novembro de 2021.

Dessa forma, o cenário que vemos é justamente o esperado pelo Banco Central, que já previa que adesão ao Pix pelo varejo ocorreria de forma lenta e gradual e iria aumentando à medida em que mais lojistas percebessem os benefícios de aderir ao sistema.

Ademais, como mencionamos, o Pix Saque e Pix Troco têm potencial para trazer grandes benefícios para cidadãos e comerciantes. Sendo assim, a possibilidade de saque no varejo por meio das novas funcionalidades deve impulsionar ainda mais a adesão dos varejistas ao Pix.