O Open Finance no Brasil tem avançado significativamente desde seu lançamento em fevereiro de 2021, estabelecendo-se como um dos modelos mais abrangentes do mundo. Em 2024, de acordo com a pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2025, o sistema registrou 46,8 milhões de consentimentos ativos, um crescimento de 28% em relação ao ano anterior, sinalizando um avanço importante no fortalecimento da economia digital no país.
Com a implementação do sistema dividido em quatro fases, o país vem consolidando a última etapa, expandido a troca de dados financeiros além dos bancos tradicionais, incluindo agora seguros, investimentos e outros serviços financeiros.
Neste artigo, trataremos sobre como o modelo brasileiro de Open Finance está impactando o mercado financeiro, os benefícios que traz para cliente e instituições, os próximos passos da agenda evolutiva e as principais características que tornam esse sistema uma referência global para o setor financeiro.
O que é Open Finance e para que serve?
O Open Finance, ou sistema financeiro aberto, é um modelo que possibilita que os clientes de produtos e serviços financeiros compartilhem suas informações de forma segura entre diferentes instituições financeiras, mediante prévia autorização.
Com a instituição do Open Finance, diferentes bancos e empresas podem acessar os dados dos clientes, o que tende a aumentar a concorrência. Isso porque eles podem oferecer serviços financeiros com melhores condições para atrair clientes de outras organizações.
Além disso, conforme as funcionalidades vão sendo ampliadas, o sistema aberto deve facilitar a vida dos clientes, permitindo que produtos financeiros de diferentes bancos sejam gerenciados em uma única plataforma, tornando o controle das finanças muito mais simples.
Inicialmente, o Banco Central citava a adoção do “Open Banking”. Posteriormente, o projeto evoluiu para Open Finance, que é um conceito muito mais amplo. Assim, a possibilidade de compartilhar informações passou a abranger não só bancos, mas também outras instituições financeiras, como corretoras e empresas de crédito.
Embora o BC tenha anunciado a mudança na nomenclatura, muitas instituições do setor e da imprensa seguem utilizando Open Banking para designar o projeto. Portanto, é possível que o mercado permaneça usando os dois termos, ao menos por algum tempo.
Open Banking, o “banco aberto”
Para a diferença ficar bem clara, o Open Banking é um modelo que propõe a abertura do sistema bancário e o compartilhamento, mediante consentimento, de informações dos usuários entre diferentes instituições. No modelo pré-Open Banking, os dados dos clientes são de posse exclusiva das instituições bancárias, que detêm a conta ou o produto ofertado.
A ideia do “banco aberto”, na tradução literal do termo em inglês, é permitir que os clientes movimentem as suas contas por meio de diferentes plataformas e migrem com mais facilidade de um banco para outro, levando consigo todo o histórico de contratação de produtos financeiros e relacionamento.
A principal referência de Open Banking é o sistema do Reino Unido, que teve o seu pontapé oficial em 2018, registrando em junho de 2025 mais de 14 milhões de usuários, um aumento de 14% em relação ao mês anterior. Os dados são da Open Banking Implementation Entity.
Open Finance e a inclusão de fintechs e players de outros mercados
Como mencionamos, o conceito de Open Finance é mais amplo: trata-se, de fato, da abertura do sistema financeiro como um todo.
Isso significa que, além dos bancos, outras organizações do mercado também podem compartilhar informações e serviços. Ou seja, esse modelo possibilita não somente um fluxo de dados entre bancos e fintechs, mas também entre outros players que oferecem serviços financeiros — varejistas, seguradoras e corretoras de seguros, indústrias, companhias de câmbio, fundos de previdência, entre outros.
De acordo com os especialistas, podemos pensar, portanto, no Open Finance como uma evolução do Open Banking.
No Brasil, essa característica mais ampla tem um aspecto importante, pois contribui diretamente para a inclusão financeira, ao permitir a participação desses players que já possuem um relacionamento mais próximo com seus públicos – como o varejo – e que poderão estreitar ainda mais esses laços oferecendo soluções mais competitivas.
Qual a diferença entre Open Finance, Open Banking e Open Insurance?
Como mencionamos, o Open Banking foi o ponto de partida do sistema, focado na abertura e compartilhamento de dados entre bancos, sempre com consentimento do usuário. O objetivo era dar ao cliente mais controle e liberdade para comparar e contratar produtos financeiros em diferentes instituições.
Com a evolução para o Open Finance, esse modelo se expandiu e passou a incluir não só bancos, mas também corretoras, fintechs, seguradoras e outras empresas do setor financeiro. Isso ampliou as possibilidades de integração e personalização dos serviços, tornando o sistema mais inclusivo e eficiente.
Já o Open Insurance, como o nome indica, é voltado especificamente para o setor de seguros. Ele segue a mesma lógica de compartilhamento seguro e autorizado de dados, permitindo que o consumidor compare coberturas, preços e contrate serviços de forma mais transparente.
Juntos, esses três modelos compõem uma nova era do sistema financeiro, mais aberta, conectada e centrada no usuário.
Quem participa do Open Finance no Brasil?
O Open Finance no Brasil reúne diversos tipos de instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central, como bancos, fintechs, seguradoras, corretoras, cooperativas de crédito, empresas de câmbio e fundos de previdência.
Cada uma delas tem um papel específico no ecossistema, seja como fornecedora, receptora ou organizadora de dados, sempre com o consentimento do usuário.
Enquanto bancos e cooperativas compartilham informações sobre contas, transações e crédito, fintechs podem utilizar esses dados para oferecer soluções digitais inovadoras e personalizadas.
Já seguradoras e corretoras ampliam o alcance do sistema ao integrar produtos como seguros e investimentos, tornando a experiência financeira mais completa, integrada e competitiva.
Como o Open Finance funciona na prática?
O Open Finance utiliza tecnologias como APIs para consolidar dados financeiros de várias fontes em uma única plataforma, oferecendo uma experiência integrada e personalizada. Essa integração permite que aplicativos financeiros interajam com diversos sistemas, proporcionando maior conveniência ao usuário.
Todo o processo é regulado pelo Banco Central do Brasil, garantindo segurança e conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e a Lei do Sigilo Bancário. Isso significa que as informações dos clientes só serão compartilhadas entre as organizações que participam do sistema e com autorização dos usuários.
Como aderir ao Open Finance: passo a passo para o consumidor
Para participar do Open Finance, o usuário deve autorizar explicitamente o compartilhamento de seus dados financeiros.
O processo começa com a solicitação de inclusão no sistema, realizada pelo site ou aplicativo da instituição financeira. Em seguida, o usuário decide quais dados compartilhar, com quais instituições e por quanto tempo. A autenticação é feita via login na conta bancária. A confirmação é realizada pela instituição receptora, assegurando que o controle dos dados permaneça com o usuário.
A autorização é limitada a prazos e finalidades específicos, permitindo que o usuário compartilhe dados conforme sua necessidade.
Open Finance é seguro? Entenda como seus dados são protegidos
No Open Finance, o compartilhamento de dados é totalmente voluntário: você escolhe se quer participar, quais informações deseja compartilhar e com quais instituições. Isso garante mais transparência e controle para o usuário.
A proteção dos dados é feita em várias camadas, com tecnologias como criptografia, autenticação por biometria, tokenização e senha, além de monitoramento antifraude. Tudo isso segue as regras da LGPD e é fiscalizado pelo Banco Central.
As instituições participantes também aplicam sua experiência em segurança do mercado financeiro e oferecem canais de atendimento especializados. Assim, o usuário tem suporte e proteção em todas as etapas do processo.
Open Finance: modelo brasileiro é um dos mais completos do mundo
O modelo brasileiro de Open Finance avança a passos largos, o que coloca o Brasil em posição de liderança mundial nesse quesito. É o que já apontava anteriormente o Global Open Finance Index, relatório feito pela Open Banking Excellence (OBE) em parceria com a Universidade de Oxford.
Confirmando o sucesso da estratégia, pesquisa da Febraban mostra que, com o avanço do Open Finance, os bancos têm usado dados dos clientes para criar ofertas mais personalizadas, o que impulsionou um crescimento de 116% no volume de chamadas de APIs em 2024, em comparação com 2023.
A maioria dessas chamadas (99%) está concentrada na fase 2 do sistema, que envolve dados cadastrais e transacionais, principalmente sobre contas, recursos, cartões de crédito e consentimentos.
O ranking de uso também mostra aumento nas chamadas relacionadas a fundos de investimento, renda fixa, variável e Tesouro Direto, indicando que o ecossistema está amadurecendo e os clientes estão mais confiantes em compartilhar suas informações financeiras com diferentes instituições.
Diferenciais do nosso sistema
Sem dúvida, um dos pontos de inovação do modelo brasileiro está na abrangência do Open Finance, que vai além do Open Banking ao incluir não apenas instituições bancárias, mas também outros players do mercado financeiro. Essa amplitude contribui para a inclusão financeira e aumenta a competitividade entre as empresas, impulsionando a criação de soluções financeiras mais inovadoras e acessíveis.
Outro ponto é que o modelo foi pensado para oferecer segurança para a jornada do usuário em todas as suas etapas. Essa garantia é dada pela regulamentação do BC, que assegura o cumprimento da legislação referente à proteção de dados.
Dessa forma, as informações só são compartilhadas com o consentimento do usuário, reforçando a confiança no sistema e incentivando sua adoção por um número crescente de consumidores e empresas.
O que o Open Finance traz para os usuários de serviços financeiros
Considerando que nosso modelo de Open Banking atua, sobretudo, no sentido de ampliar e melhorar a experiência do cliente, podemos citar como benefícios do Open Finance para o usuário final fatores como:
- Poder de decisão sobre como suas informações pessoais e seu histórico financeiro são utilizados;
- Portabilidade de dados de uma instituição para outra, possibilitando customização dos serviços;
- Possibilidade de movimentar contas e integrar soluções a partir de plataformas diferentes;
- Liberdade e autonomia para migrar de forma simples ou adquirir produtos ou serviços de outras instituições com menos burocracia;
- Melhor experiência no atendimento e na contração de serviços.
Porém, além dessas vantagens para o público em geral, o Open Finance traz boas perspectivas quanto à competitividade dos negócios no mercado financeiro. Inclusive, a previsão é que junto ao Pix, o modelo contribua de forma importante para impulsionar a economia, simplificando transações e promovendo a integração entre sistemas financeiros.
Neste vídeo do canal oficial do Banco Central no YouTube, há uma explicação rápida e prática que ajuda a entender a iniciativa:
Desafios e desvantagens do Open Finance
Apesar dos avanços, o Open Finance ainda enfrenta desafios importantes. A complexidade do sistema e o grande volume de dados exigem investimentos constantes em tecnologia e padronização para garantir uma experiência fluida e segura para todos os usuários.
Outro ponto é a necessidade de educação financeira e digital. Muitos consumidores ainda não compreendem totalmente como o sistema funciona, o que pode gerar dúvidas ou uso inadequado das permissões de compartilhamento de dados.
Por fim, há o risco do uso indevido de informações, caso instituições não sigam as regras com rigor. Por isso, a fiscalização do Banco Central, a aplicação da LGPD e a transparência no consentimento são essenciais para manter a confiança e ampliar a adesão ao Open Finance.
Agenda evolutiva do Open Finance no Brasil
O Open Finance foi lançado no Brasil em fevereiro de 2021 e, desde então, segue um cronograma de implementação dividido em quatro fases.
Atualmente, estamos na Fase 4, que amplia o escopo de dados e serviços disponíveis para compartilhamento. Nessa etapa, passam a ser inseridos os segmentos de seguros e previdência, o chamado Open Insurance, e investimentos, conhecido como Open Investment.
Veja o que já é possível fazer no Open Finance e as evoluções que devem trazer mais opções e flexibilidade para os consumidores no sistema financeiro:
Compartilhamento de dados de produtos e serviços financeiros
O Open Finance começou com as instituições financeiras compartilhando informações sobre seus canais de atendimento e produtos tradicionais, como contas e cartões. Depois, foram incluídos dados sobre câmbio, seguros, previdência, investimentos e credenciamento, mas sem envolver dados pessoais de clientes.
Esses dados são abertos e podem ser usados por desenvolvedores para criar ferramentas, como comparadores de tarifas bancárias e de cartões, ajudando as pessoas a escolherem as melhores opções financeiras.
Compartilhamento de dados cadastrais e transacionais
Pessoas e empresas já podem solicitar o compartilhamento de seus dados cadastrais, transações bancárias, informações de cartão de crédito e produtos de investimento, como CDB, LCI e ações. Esse compartilhamento acontece apenas entre instituições participantes do Open Finance e com autorização do cliente, que pode cancelar a qualquer momento.
Em breve, também será possível compartilhar dados sobre câmbio, seguros e previdência.
Iniciação de transação de pagamento no ambiente de Open Finance
Já é possível fazer pagamentos no Open Finance, começando com o Pix. Outras formas, como débito em conta, serão adicionadas com o tempo. Isso permitirá que os clientes façam pagamentos de maneira mais rápida e prática, como em lojas virtuais, sempre com segurança.
Interoperabilidade com Open Insurance
O Open Insurance (Opin) é um sistema de seguros aberto criado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), similar ao Open Finance do Banco Central. A ideia é que esses dois sistemas possam se conectar e trocar informações, tornando mais fácil e vantajoso para os usuários acessarem dados e serviços de ambos os ambientes.
Essa integração está na terceira e última fase de implementação. O esforço atual da Susep concentra-se nas ferramentas de interação das instituições envolvidas e das Sociedades Processadoras de Ordem do Cliente (Spocs), que atuarão como iniciadoras das transações, e na definição da governança efetiva do sistema.
Encaminhamento de proposta de operação de crédito
Faz parte da agenda evolutiva do Open Finance o desenvolvimento de soluções para receber propostas de crédito. O objetivo é facilitar o acesso a esses serviços, permitindo comparar diferentes ofertas e escolher a opção mais vantajosa. O compartilhamento de dados, nesse caso, só ocorre com autorização prévia e específica do cliente.
Open Finance e a transformação do sistema financeiro
O Open Finance tem tudo para gerar mudanças significativas na economia e na própria sociedade brasileira, trazendo inclusão ao sistema financeiro. A expectativa é de que o consumidor tenha acesso a uma nova forma de se relacionar com instituições financeiras e suas soluções, usufruindo de maior liberdade na escolha de serviços e produtos e melhor experiência de uso.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, chegou até mesmo a comparar o novo sistema financeiro à internet e as mudanças que trouxe nesses últimos anos.
Essas transformações já são sentidas pela maioria das instituições financeiras participantes, que considera que o principal benefício do Open Finance é o amplo acesso aos dados. Além disso, 33% delas destacam também a criação de novos serviços financeiros, enquanto 25% apontam a portabilidade dos dados e outros 25% ressaltam os benefícios para os consumidores, conforme apontam os dados da Febraban.
É fato que essa revolução está profundamente ligada à Data Economy, permitindo que o compartilhamento seguro de informações financeiras crie novos modelos de negócios. Assim como fortalece a infraestrutura digital, essencial para o crescimento da economia baseada em dados no Brasil.
O futuro do Open Finance no Brasil
O futuro do Open Finance no Brasil aponta para uma transformação ainda mais profunda no sistema financeiro nacional, com maior inclusão, competitividade e personalização de serviços.
Com a última fase de implementação em andamento, o modelo passa a integrar dados de seguros, previdência e investimentos, abrindo espaço para que fintechs, varejistas, seguradoras e outros players ampliem seu papel no ecossistema.
Essa ampliação não apenas diversifica as opções para o consumidor, como fortalece a interoperabilidade entre diferentes setores financeiros, promovendo uma experiência mais integrada, segura e conveniente para o usuário final.
A expectativa é que, assim como o Pix, o Open Finance se consolide como uma infraestrutura essencial para a economia digital brasileira.
Nos próximos anos, espera-se que o Open Finance continue evoluindo em três frentes principais: mais inovação nos serviços, maior controle do usuário sobre seus dados e expansão da interoperabilidade entre plataformas.
FAQ: dúvidas frequentes dos usuários do Open Finance
Quem pode acessar meus dados no Open Finance?
Apenas instituições participantes autorizadas pelo Banco Central, e somente com consentimento prévio do usuário. Essas instituições precisam seguir regras rígidas de segurança e proteção de dados.
Posso escolher quais dados compartilhar e com quem?
Sim. O usuário decide quais dados deseja compartilhar, com quais instituições e por quanto tempo. Isso garante que você tenha controle total sobre suas informações financeiras.
Como posso revogar o consentimento no Open Finance?
A qualquer momento, pelo aplicativo ou site da instituição em que autorizou o compartilhamento. O cancelamento é simples, rápido e sem burocracia.
O que acontece se meus dados forem vazados?
As instituições são obrigadas a seguir as regras da LGPD e podem ser responsabilizadas. Casos de vazamento devem ser investigados e comunicados às autoridades competentes.
O Open Finance está de acordo com a LGPD?
Sim. Todo o sistema é regulado pelo Banco Central e segue rigorosamente a Lei Geral de Proteção de Dados. Além disso, utiliza tecnologias como criptografia e autenticação para garantir a segurança dos usuários.
Open Finance no Brasil: o que você viu nesse artigo
- Open Finance é um modelo de Sistema Financeiro Aberto mais amplo que o Open Banking, pois inclui, além das instituições bancárias, outros players como fintechs, corretoras de seguro, varejistas, indústrias, companhias de câmbio, fundos de previdência, entre outros.
- O Banco Central anunciou a substituição do nome do sistema em implementação no Brasil de Open Banking para Open Finance em razão da amplitude do modelo brasileiro, considerado um dos mais completos do mundo.
- Entre as vantagens do Open Finance para os consumidores, estão maior autonomia sobre seus dados pessoais e histórico financeiro, com a possibilidade de migrá-los para outra instituição. Isso resulta em soluções financeiras customizadas de menor burocracia.
- O Open Finance está transformando o sistema financeiro brasileiro, ampliando o acesso aos dados e permitindo que os consumidores tenham mais liberdade na escolha de serviços e produtos. Essa revolução está intimamente ligada à economia de dados, fortalecendo a infraestrutura digital e a criação de novos modelos de negócios.
Artigos relacionados
- Economia cashless: nova era dos pagamentos coloca o Brasil como referência global
- Pagamentos imediatos: como o Bre-B traz inovação e inclusão financeira ao ecossistema colombiano
- Crédito especializado: oportunidade de mercado e a próxima fronteira da inclusão financeira
- Roadmap do Pix: quais são as novidades em pagamentos instantâneos e como oferecê-las
- Pix Garantido ampliará acesso ao crédito e promete movimentar o mercado