Universo Financeiro

Economia cashless: nova era dos pagamentos coloca o Brasil como referência global

Publicado em 07 ago 2025. 10 minutos de leitura
Economia cashless: nova era dos pagamentos coloca o Brasil como referência global

A transição de uma economia global “com menos dinheiro” para uma “sem dinheiro” está bem encaminhada. O conceito de cashless, ou economia sem uso de dinheiro físico, avança à medida que tecnologias digitais tornam os pagamentos mais rápidos, acessíveis e seguros, tanto para consumidores quanto para empresas.

Como mostra o World Payments Report 2025, realizado pela Capgemini, os volumes de transações não monetárias seguem crescendo ano após ano. A pandemia acelerou essa tendência ao impulsionar as compras online e forçar empresas a expandirem suas soluções de e-commerce e pagamentos instantâneos. O resultado é um cenário cada vez mais integrado, com experiências omnicanal e diversas opções de pagamento digital.

Na corrida global pela digitalização, a América Latina se destaca, aponta o referido estudo. A região lidera o crescimento das transações sem dinheiro, com aumento de 23,2% entre 2023 e 2024 e um CAGR estimado de 20,7% até 2028. Esse salto é impulsionado principalmente pelo Brasil, onde o Pix transformou o acesso e o comportamento financeiro da população.

Neste artigo, vamos explorar o que caracteriza uma economia cashless e por que esse conceito ganhou força nos últimos anos. Também vamos analisar como o Pix reposicionou o Brasil no cenário global de pagamentos, os impactos dessa mudança e o papel de empresas como a Dock, que viabilizam soluções que sustentam essa nova era financeira.

 

Crescendo além do dinheiro físico: o estudo “Era Cashless”

 

O Brasil avança rapidamente rumo a uma economia cashless. Segundo a pesquisa Pagamentos em Transformação: Do Dinheiro ao Código, realizada pelo Google, apenas 6% dos consumidores ainda usam dinheiro com frequência, contra 43% em 2019. Hoje, o Pix domina: é o meio de pagamento mais utilizado por 62% da população e já foi adotado por 93% dos adultos.

Os motivos dessa preferência são claros: segurança (41%), facilidade (37%), ausência de taxas (36%) e até descontos oferecidos pelos lojistas. A popularização do Pix também abriu espaço para novas modalidades, como o Pix Parcelado, já experimentado por 22% dos entrevistados mesmo antes do lançamento oficial.

Com dados tão expressivos, o estudo confirma o Brasil como referência global em pagamentos instantâneos. A digitalização ganha força não só pela conveniência, mas também pelos impactos positivos na inclusão financeira, na eficiência para empresas e na redução do uso do dinheiro físico.

 

CTA BLOG
 

Cashless: por que o conceito está em ascensão

 

O modelo cashless vem crescendo em todo o mundo, impulsionado pela busca por praticidade, velocidade e segurança. Afinal, pagamentos por cartão, celular ou wearables tornam as compras mais ágeis e eliminam o manuseio de dinheiro físico, reduzindo filas e aumentando a transparência.

Mais do que conveniência, o avanço dos pagamentos digitais traz ganhos sociais importantes. Ele amplia o acesso a serviços financeiros, reduz a informalidade e fortalece o controle sobre as transações, favorecendo a inclusão de populações antes à margem do sistema bancário.

De acordo com o relatório Global Findex 2025, publicado pelo Banco Mundial, o uso de contas digitais cresceu com força em países em desenvolvimento, especialmente por meio da telefonia móvel. Nessas regiões, 10% dos adultos acessaram uma conta digital via celular em 2024, o dobro do registrado em 2021.

Ainda conforme a pesquisa, 80% da população adulta no mundo têm hoje uma conta financeira, frente a 50% em 2011.

 

O papel dos pagamentos instantâneos na era cashless

 

Na era cashless, os pagamentos instantâneos têm papel fundamental ao substituir o dinheiro físico com eficiência e segurança. Com liquidação imediata e acesso facilitado via smartphone, essas soluções reduzem barreiras e aceleram a digitalização financeira.

O Pix se destaca nesse cenário por operar 24/7, com baixíssimo custo e alta capilaridade. A sua adoção massiva no Brasil, como abordamos nos tópicos anteriores, mostra como sistemas instantâneos são essenciais para uma economia mais ágil, inclusiva e menos dependente do papel-moeda.

 

Paul Krugman e o Pix como “futuro do dinheiro”

 

Foi nas redes sociais que o economista Paul Krugman, vencedor do Nobel, lançou recentemente a provocação: “O Brasil inventou o futuro do dinheiro?”.

O comentário veio após sua análise sobre o Pix, sistema que, segundo ele, combina inclusão, agilidade e custo zero para o usuário final, atributos que tornam os pagamentos mais democráticos e eficientes. Krugman vê na iniciativa brasileira uma prova de como um projeto público bem estruturado pode modernizar o acesso ao dinheiro.

Ao destacar o fator da inclusão, o economista também citou a abrangência e a eficiência do Pix, que funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, sem intermediações complexas ou barreiras técnicas.

Na visão do economista, a adesão massiva da população e a integração entre instituições financeiras e não financeiras revelam um modelo que não apenas funciona, como também transforma profundamente o cotidiano financeiro das pessoas.

 

O cenário brasileiro no contexto global cashless

 

Krugman também compara o Pix a sistemas internacionais, como o Zelle, dos Estados Unidos, e aponta as limitações desses modelos privados. Ele observa que, diferentemente do Pix, o Zelle depende de uma rede bancária específica, não está disponível em tempo integral e, muitas vezes, envolve custos ou restrições para os usuários, o que o torna menos acessível e funcional.

Essas comparações reforçam o papel de liderança do Brasil na era dos pagamentos instantâneos. Com uma solução ampla, gratuita e integrada ao dia a dia da população, o país se destaca como referência global em inovação financeira.

O sucesso do Pix mostra como a combinação entre tecnologia pública e visão estratégica pode impulsionar uma economia mais digital, inclusiva e menos dependente do dinheiro em espécie.

 

Impactos para consumidores, empresas e a sociedade

 

Os impactos dos pagamentos instantâneos como o Pix são amplos e positivos para diferentes setores. Para os consumidores, empresas e a sociedade como um todo, o sistema representa um avanço importante rumo a uma economia cashless.

 

Para os consumidores

  • Experiência de uso simples e intuitiva;
  • Transferências rápidas, seguras e disponíveis 24/7;
  • Inclusão financeira e digital, com acesso via celular e internet.

 

Para as empresas

  • Melhoria no fluxo de caixa com recebimento em tempo real;
  • Redução de custos operacionais e de transação;
  • Fidelização de clientes por meio de mais agilidade e conveniência.

 

Para a sociedade

  • Redução do uso de papel-moeda e estímulo à digitalização;
  • Combate à informalidade e incentivo à formalização de negócios;
  • Economia mais transparente, eficiente e conectada.

 

Tendências futuras da economia cashless no Brasil e América Latina

 

A economia cashless no Brasil e na América Latina está caminhando para uma expansão significativa, impulsionada pela ampliação do uso do Pix, que deve evoluir para versões internacionais, facilitando pagamentos rápidos e baratos entre países.

Outro avanço importante é o lançamento do real digital (Drex), a moeda digital oficial do Banco Central, que promete integrar os benefícios da tecnologia blockchain e moedas digitais ao sistema financeiro tradicional, trazendo mais segurança, transparência e inovação às transações cotidianas.

No mesmo sentido, a digitalização dos serviços públicos deve acelerar, com governos adotando plataformas eletrônicas para pagamentos, benefícios sociais e arrecadação de tributos. Esse movimento é reforçado pela popularização de wallets regulamentadas, que centralizam e facilitam o controle financeiro dos usuários.

Paralelamente, a evolução do Open Finance e o crescimento do Embedded Finance vêm abrindo espaço para serviços financeiros integrados diretamente em aplicativos e plataformas digitais, promovendo maior personalização, eficiência e inclusão no ecossistema financeiro.

 

A Dock no avanço da economia cashless

 

A transformação digital dos pagamentos no Brasil e na América Latina conta com o apoio essencial de empresas como a Dock, que fornece a infraestrutura tecnológica necessária para uma economia mais ágil, segura e acessível.

Desde o lançamento do Pix, a Dock atua de forma estratégica no avanço dos pagamentos instantâneos, apoiando fintechs, bancos e grandes empresas com soluções completas e escaláveis.

Em 2024, mais de 90 clientes utilizaram a solução de Pix da Dock, totalizando mais de 2,2 bilhões de transações e R$ 340 bilhões em volume movimentado. No mesmo período, a empresa gerou mais de 141 milhões de QR codes para pagamentos, demonstrando seu papel relevante na popularização dos meios digitais.

Além do Brasil, a Dock também está ajudando a moldar o futuro dos pagamentos na região, levando sua expertise em pagamentos instantâneos e inovação regulatória para novos mercados. Um exemplo é a participação ativa no desenvolvimento do Bre-B, o sistema de pagamentos instantâneos colombiano, gerido pelo Banco de la República.

Com um ecossistema integrado de soluções, como Pix, conta digital, cartões e adquirência, e uma infraestrutura baseada em APIs, a Dock oferece a base para que instituições lancem e escalem serviços financeiros digitais com agilidade, eficiência e conformidade regulatória.

Quer impulsionar a inovação financeira do seu negócio e fazer parte da economia cashless? Conheça as soluções da Dock e descubra como levar seus pagamentos para o próximo nível.

 

Economia cashless: o que você viu neste artigo

 

  • A economia cashless está ganhando força no Brasil e na América Latina, impulsionada por tecnologias que tornam os pagamentos mais rápidos, seguros e acessíveis.
  • O Pix se consolidou como o principal meio de pagamento do país, adotado por 93% da população adulta e usado com frequência por 62% das pessoas.
  • O economista Paul Krugman destacou o Brasil como possível inventor “do futuro do dinheiro”, elogiando a inclusão, a eficiência e o custo zero do Pix.
  • O uso de dinheiro em espécie caiu drasticamente: apenas 6% dos brasileiros ainda utilizam cédulas com frequência, contra 43% em 2019.
  • Os pagamentos digitais beneficiam consumidores, empresas e governos ao promover inclusão, reduzir custos e estimular uma economia mais transparente.
  • A Dock impulsiona essa transformação com soluções integradas de Pix, conta digital e adquirência, apoiando a infraestrutura da nova era cashless.

 

Artigos relacionados

 

FALE CONOSCO

Fale com o nosso time comercial

Para receber o contato de nosso time comercial, precisamos que você preencha o formulário abaixo. vamos usar essas informações para atender você da melhor forma e o mais rápido possível.

Antes de começar, conta pra gente qual solução Dock mais te interessa?

*CAMPO OBRIGATÓRIO
Nome completo
Selecione
(99) 99999.9999
Selecione
Empresa
Selecione
www.site.com.br
Selecione
Selecione
Selecione

Tamanho da base de cliente da sua empresa

Selecione
Selecione
Dados enviados com sucesso! X

Obrigado(a) pelo envio! Para garantir que você receba todas as nossas comunicações, por favor, verifique sua caixa de spam ou adicione @dock.tech aos seus contatos seguros.

Enquanto isso, que tal saber mais sobre o futuro do ecossistema de pagamentos e banking em nosso blog?

Quer ficar por dentro das últimas novidades no mercado de pagamentos e digital banking?

Inscreva-se na nossa newsletter mensal
Email enviado Inscrição realizada! OK
Entre em contato