Meios de pagamento: o que são, quais os tipos e as oportunidades de mercado na América Latina
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Todos nós precisamos acompanhar a evolução dos meios de pagamento. Mas por quê? Pois quando a forma como transacionamos valores muda, a sociedade também se transforma. Neste artigo, vamos mostrar como isso acontece na prática, a partir do cenário atual das seis maiores economias da América Latina: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru.
Embora a baixa taxa de bancarização da população e a forte dependência do dinheiro em espécie como método de pagamento ainda sejam realidade na região, tudo está mudando muito rápido e, portanto, é preciso se preparar para o que vem por aí.
Para apoiar os negócios que desejam acompanhar os avanços e as oportunidades desse mercado e oferecer o melhor aos seus clientes, a Dock, por meio da sua área de Research, desenvolveu um amplo levantamento de dados secundários sobre o tema.
O trabalho deu origem ao estudo Terra de Oportunidades – Um mapa para os meios de pagamento e digital banking na América Latina. A seguir, vamos trazer alguns dos insights mais relevantes do material. Confira!
O que são meios de pagamento?
Como sabemos, chamam-se meios de pagamento as diferentes formas que as pessoas podem usar para pagar por produtos ou serviços. Entre eles, estão os cartões de débito e crédito, o dinheiro em espécie, o Pix, entre outros. Para tratar desse conceito, é importante fazer um breve resgate histórico e compreender como chegamos até aqui.
Tudo começou há milhares de anos atrás, com o sistema de trocas entre os indivíduos. Com a evolução da sociedade, do comércio e das tecnologias, o conceito se tornou muito mais amplo, passando das trocas de itens da produção agrícola para as moedas de metal e, posteriormente, para o papel moeda, que foi criado já no século XVII.
Hoje, ao tratarmos sobre o conceito e os variados recursos usados para pagar por algo, já temos uma imagem completamente diferente. É muito mais comum pensarmos nos novos meios de pagamentos e em todas as diversas possibilidades que o mercado oferece – e que não param de aumentar.
Quais são os tipos de meios de pagamento?
Apesar do dinheiro em espécie ainda ser o método mais comum na América Latina, usado em 70% das transações, existem, atualmente, muitas outras maneiras de realizar um pagamento.
Os meios de pagamento digitais avançaram muito nos últimos anos, além de terem sido também fortemente impulsionados pela pandemia de Covid-19 e pela manutenção e expansão de hábitos online. Portanto, a tendência é que essa porcentagem caia e cada vez mais latino-americanos passem a utilizar esses novos métodos para pagar por suas compras.
Abaixo, detalhamos os diferentes tipos de meios de pagamento, dividindo-os entre aqueles que já estão consolidados e os que estão em ascensão.
Os meios de pagamento tradicionais mais utilizados na América Latina
Dinheiro em espécie
O dinheiro em papel ainda é, sem dúvida, o preferido dos latino-americanos.
Tanto que, mesmo ao realizar compras online, 14% deles ainda efetuam os pagamentos em dinheiro. Isso por meio de vouchers – gerados pelo e-commerce e pagos em lojas de conveniência ou bancos – ou pagamentos direito na entrega.
Cheque
Ainda que pareça coisa do passado, a verdade é que até poucos anos atrás o cheque era um dos meios de pagamentos mais fortes em vários países da região. Atualmente, é um meio em declínio, já não aceito em todos os estabelecimentos e que perdeu muito espaço para os cartões de débito e crédito.
Cartões de débito e crédito
Depois do dinheiro, o cartão é o outro importante protagonista dos meios de pagamento na América Latina. Desde o seu surgimento, ele foi muito popularizado e assistimos a uma crescente adesão de estabelecimentos e consumidores aos pagamentos em crédito e débito.
Nos últimos anos, os cartões evoluíram com a tecnologia e, hoje, além de cartões com chip e maquininhas com acesso facilitado para os comerciantes, também é possível fazer cobranças por celular e usar o pagamento por aproximação.
Boleto
É um método de pagamento relativamente comum entre os latino-americanos, pois não demanda uma conta em banco para quem realiza o pagamento – e, como sabemos, as taxas de desbancarização ainda são altas por aqui. Assim, o negócio emite um boleto e o consumidor pode pagar em uma lotérica, agência bancária ou estabelecimento comercial.
Futuro dos meios de pagamentos na América Latina: tendências e oportunidades
Até aqui vimos os meios de pagamento mais tradicionais e já estabelecidos no mercado latino-americano. Mas, também trataremos daqueles que estão começando a se firmar e têm potencial para se tornar relevantes em um futuro próximo, representando, assim, grandes oportunidades de mercado na América Latina.
Pagamentos instantâneos
Tendo como base a recente experiência do Brasil – sucesso de implementação, adesão e volume transacionado pelo Pix, além de outros casos bem-sucedidos pelo mundo; é possível afirmar que os pagamentos instantâneos são promissores na região.
No entanto, os países estão em níveis de evolução bem distintos em relação a esse meio de pagamento. Alguns exemplos:
- Brasil: sucesso com o Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central que visa facilitar transações financeiras em operações que duram no máximo 10 segundos. Utiliza chave-pix – que pode ser número do telefone, e-mail etc – e funciona 24/7.
- Chile: promessa de um sistema semelhante ao Pix, mas por ora conta apenas com transferências 24/7 com compensação quase imediata, sem uso de chave ou QR Code interoperáveis.
- Argentina: implementou o Tranferencias 3.0 em novembro de 2021 e vem conquistando grande adesão desde então.
- México: lançou o CoDi em 2019, uma plataforma de pagamentos digitais que permite pagamentos por QR Code, tecnologia NFC, links e mensagem de texto, com a finalidade de reduzir o uso de dinheiro no país.
- Peru e Colômbia: iniciativas dos sistemas são privadas e, logo, não operacionalizados pelos bancos centrais. Contudo, prevêem ou apresentaram crescimento recente de adesão e evolução em seus sistemas.
Pagamento por aproximação
Em muitos países, o pagamento por aproximação, contactless ou NFC (Near Field Communication – Comunicação por Campo de Proximidade, em português) ganhou força após o início da pandemia. Isso se deve em grande parte ao fato de se tratar de uma forma de pagamento que aumenta a segurança do portador com o distanciamento social.
No Brasil, ainda no primeiro trimestre de 2020, as transações com a tecnologia aumentaram 456%, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Para 2022, a expectativa no país é que cerca da metade das transações presenciais sejam por aproximação, conforme levantou o estudo da Dock.
Link de pagamento
Também entre os meios de pagamento digitais que vêm ganhando força nos últimos anos, está o link de pagamento. O procedimento é simples e prático: o link é enviado por mensagem ou pelas redes sociais e o comprador abre e realiza o pagamento.
Essa é uma alternativa de captura de vendas, sem que o varejista precise de um site, loja física ou máquina de cartão para vender seus produtos ou serviços. Por essa facilidade de uso, o link de pagamento também é uma solução bastante utilizada por pequenos empreendedores e autônomos e oferecida em soluções de conta digital PJ.
QR Code
Outra alternativa que permite transações sem contato físico é o pagamento por QR Code, que ganhou fôlego com as lives transmitidas pelo YouTube durante a pandemia e com a atuação de influenciadores nesta e outras plataformas. Assim, em alguns países, essa se tornou uma forma de fazer propaganda das marcas e incentivar a compra de produtos por meio de aplicativos, bastando apenas aproximar o celular do código exibido na tela.
Entretanto, o QR Code também pode ser utilizado nos pontos de venda, simplificando a relação dos varejistas com os diferentes players da cadeia de pagamento.
Inclusive, no Brasil esta é uma das formas de captura de pagamentos com o Pix nos estabelecimentos comerciais.
Cartões private label
Nos seis países analisados no estudo – Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru –, os grandes varejistas já ofertam produtos financeiros sob suas marcas, principalmente cartões private label.
Assim, existe a oportunidade tanto de prover melhorias nas ofertas já existentes, quando de ampliar esse relacionamento com os clientes via soluções “as a service” ( como Banking as a Service, Acquiring as a Service, entre outros). Atualmente, a maioria dos varejistas se restringe à oferta de cartão com descontos e programas de fidelidade e, em menor número, outros produtos de crédito.
Pagamento por biometria
Entre as tecnologias de meios de pagamento que foram impulsionadas pela pandemia, também está avançando a biometria – porém ainda com poucos casos de uso. Esse método pode utilizar a impressão digital, voz, reconhecimento facial ou scanner de íris. Portanto, pode ser utilizado em diferentes contextos, sobretudo como forma de autenticação das operações.
Esse tipo de solução já vem sendo explorado em diferentes países e tende a crescer. Segundo o levantamento da Dock, 43% dos colombianos esperam utilizar o pagamento por biometria nos próximos tempos.
Bancarização é principal desafio do mercado de pagamentos digitais na América Latina
Além da preferência geral pelo dinheiro como forma de pagamento, o estudo da Dock revelou que 54% da população latino-americana ainda não usa serviços bancários ou meios digitais para realizar suas transações financeiras.
Ainda, constatou-se que, no panorama atual da América Latina, temos muita tecnologia para pouco uso ou, em outras palavras, por aqui a digitalização está à frente da bancarização. Assim, embora os meios de pagamento modernos existam e estejam disponíveis, ainda são subutilizados.
De fato, esse é o principal desafio do mercado de meios de pagamento na região. Se, por um lado, a digitalização cresce a passos largos, a inclusão financeira da população ocorre de forma muito lenta.
- 71% de penetração de smartphones em 2020
- Apenas 20% usam a internet para serviços financeiros
- Somente 12% usam a internet para vender produtos ou serviços
Um dos fatores que influenciam esse cenário, possivelmente, está relacionado ao fato de que a alta adesão ao digital é reflexo da distribuição etária da população. Na América Latina, 58% das pessoas são adultas (tendo entre 18 e 44 anos). O quadro é muito distinto da sociedade europeia ou da América do Norte, por exemplo.
Empresas de meios de pagamento: o boom das fintechs na América Latina
Um dos motivos pelos quais, no que se refere à questão tecnológica em meios de pagamentos, já existe um grande avanço na região é o elevado número de fintechs promissoras nesses países. Nos últimos anos, assistimos, inclusive, a um boom de investimentos em startups latino-americanas do setor.
Desse modo, a América Latina é considerada hoje um “berçário de unicórnios”, tendo fechado o ano de 2021, segundo o levantamento, com 41 unicórnios, sendo 14 deles pertencentes ao mercado de pagamentos e banking – o setor que acumula o maior número.
Segmentos de unicórnios na América Latina
- Fintechs: 14
- E-commerce/Marketplace: 5
- Logtech: 3
- IDtech/Autenticação: 3
- Foodtech: 3
- Outros: 13
Além da evolução das fintechs na região, existe outro fenômeno que vem impulsionando o volume de empresas de meios de pagamento na América Latina: o embedded finance. Por meio dele, empresas cujo core business não é o financeiro, passam a agregar soluções com este perfil como mais uma fonte de receita e de engajamento de seus públicos.
É o caso, por exemplo, de varejistas com cartões private label, de indústrias com contas digitais para seus parceiros e fornecedores, entre outros. Assim, não importa o segmento, qualquer negócio pode ser uma empresa de meios de pagamento.
Leia também: API Economy: o motor para transformação digital e rentabilidade da Nova Economia
O mercado de meios de pagamento na América Latina: por que é terra de oportunidades?
O título do estudo da Dock não é por acaso. A América Latina reúne terras de oportunidades.
É claro, ainda há muito a ser feito: recuperação econômica pós-pandemia e otimismo moderado da população sobre esses tempos melhores; barreiras significativas para empreender; um longo caminho a percorrer para a inclusão financeira – entre outros.
Então, por quais motivos vemos esses seis países da América Latina como Terras de Oportunidades?
A resposta a essa pergunta está em 9 elementos que já estão impulsionando o setor de pagamentos e banking:
- Educação financeira e estratégias offline que permitem cidadania financeira e expansão da base de clientes
- Crescimento do Buy Now, Pay Later e sua contribuição para a inclusão financeira
- Serviços financeiros oferecidos por varejistas e empresas de outros segmentos, por meio do fenômeno do embedded finance
- Expansão do e-commerce e aumento do uso de cartões como forma de pagamento
- Alternativas digitais para pagamento no comércio eletrônico
- Pagamentos instantâneos, que estão em diferentes fases de implementação entre os países analisados
- Boas condições para fazer negócios no México, Chile e Colômbia
- Fintechs estrangeiras chegando para contribuir com o avanço do mercado latino-americano
- O ponto de virada no mercado peruano, com incentivo aos bancos digitais
Além disso, não podemos deixar de olhar para a história recente desse mercado que, apesar das diferenças entre os países, vêm participando de uma agenda global de inovação, da qual fazem parte o avanço e a flexibilização de questões regulatórias e a evolução de temáticas como Open Banking, CBDCs e pagamentos instantâneos.
Abaixo, comentamos algumas dessas alavancas para o mercado latinoamericano. Quer desbravar os demais? Acesse a íntegra do estudo Terras de Oportunidades.
Educação financeira e expansão do sistema financeiro para superar os desafios
Por fim, o estudo da Dock também pontuou a demanda por uma educação financeira ampla e acessível, com abordagem não apenas online, para que as populações mais vulneráveis também sejam beneficiadas.
Nesse sentido, algumas iniciativas de atração de pessoas sem ou com pouco acesso a serviços financeiros e à internet têm se mostrado bastante eficazes. Fintechs e empresas varejistas têm adotado estratégias offline eficazes em lojas físicas e em meios de comunicação.
Além disso, a verdade é que esses players, além de encontrarem na LatAm uma série de oportunidades, também têm um papel muito importante no desenvolvimento da região. Afinal, como vimos, a digitalização é um fator de apoio à inclusão financeira, mas não determinante.
Para incluir os latino-americanos no ecossistema financeiro, é necessário torná-lo competitivo, a fim de promover serviços mais acessíveis e centrados no cliente, incentivar inovação e expandir a infraestrutura de pagamentos e recebimentos.
BNPL
O Buy Now, Pay Later (BNPL) é uma grande tendência para o mercado de meios de pagamento da América Latina e promete movimentar a economia da região. Atrelada ao boom do e-commerce e à expansão mundial do modelo, a solução deve crescer muito nos próximos meses.
O BNPL é uma solução de crédito que facilita o parcelamento de bens de baixo e médio valor (como eletrodomésticos). Isso permite que, em países com altas taxas de desemprego, pessoas com baixa renda possam obter bens duráveis e movimentar a economia.
Apesar de ser um produto de crédito e, assim, exigir análise de risco, já existem players – no México, por exemplo – que realizam a avaliação sem examinar dados bancários ou de serviços financeiros. Eles utilizam outras informações, como de telecomunicações, o que permite que desbancarizados ou trabalhadores informais também possam usar o meio de pagamento.
E-commerce em ascensão
Como em todo o mundo, a pandemia acelerou o crescimento do e-commerce também na América Latina e, mesmo com o fim da Covid-19, não há previsão de retrocesso nesse cenário, muito pelo contrário, apenas de ascensão.
A estimativa é que o mercado cresça 29% até 2024 e atinja um valor de US$ 580 bilhões, impulsionado sobretudo por Brasil e México. Isso significa que existe muito espaço para que empreendimentos do setor financeiro também cresçam com soluções e serviços voltados a esse mercado.
Bom momento para novos entrantes estrangeiros
Além da evolução tecnológica nos serviços financeiros, da digitalização dos meios de pagamento e do aumento exponencial do número de fintechs nos últimos anos, o levantamento da Dock destacou também a atuação de empresas estrangeiras no mercado latino-americano.
O panorama de oportunidades para novos entrantes na região pode ser ilustrado por meio da estimativa de que um terço das fintechs do Peru serão estrangeiras em 2022. Ou, ainda, por meio do alto número absoluto de empresas estrangeiras desse segmento no México (91) e da presença de 8% de fintechs internacionais na Colômbia.
E os meios de pagamento no Brasil? Aceleração da inclusão financeira e avanço na agenda de inovação dão o ritmo da transformação
Apesar de ainda ter um longo caminho a percorrer em relação à inclusão financeira, o Brasil é o país com a melhor taxa de bancarização entre as maiores economias da América Latina. Além disso, o acesso a bancos e fintechs por meio de contas digitais aumentou significativamente entre 2017 e 2021 no país, atingindo 88% de penetração entre a população.
Contudo, em termos de adoção da internet móvel, o Brasil é o terceiro maior, ou seja, nesse sentido o nível de digitalização ainda precisa melhorar para garantir que, além da possibilidade de ter uma conta, a população possa utilizá-la regularmente para efetuar pagamentos e outras transações. Em 2020, a penetração da internet móvel era de apenas 62%.
Mais especificamente em relação aos meios de pagamento, o estudo mostra que o cartão de crédito é o maior destaque e não para de crescer no país. Tanto no comércio eletrônico quanto nos pontos de venda físicos o seu uso é superior aos demais países analisados pelo estudo Terras de Oportunidades.
Principais meios de pagamento no e-commerce no Brasil
- Cartão de crédito: 43%
- Carteiras digitais: 17%
- Cartão de débito: 13%
- Transferência bancária: 8%
- Cartão pós-pago: 12%
Principais meios de pagamento no PDV no Brasil
- Dinheiro: 35%
- Cartão de crédito: 34%
- Cartão de débito: 20%
- Carteiras digitais: 8%
- Financiamento no PDV: 4%
Por fim, vale destacar que outro meio de pagamento que está crescendo cada vez mais no país, como já mencionamos, é o Pix. Segundo estatísticas do Bacen, foram cerca de R$ 9,5 milhões transacionados em 2021, com aceitação cada vez maior no varejo e no e-commerce.
Esse é um avanço que está diretamente conectado à Agenda BC# – agenda de inovação da instituição, que também inclui outros projetos como o Open Finance e o Real Digital. Ou seja, ainda vamos ver mais transformações ao longo dos próximos anos no mercado brasileiro.
Quer conferir o estudo Terra de Oportunidades – Um mapa para os meios de pagamento e digital banking na América Latina na íntegra? Acesse o material aqui!
Meios de pagamento na América Latina: há uma grande revolução acontecendo na região
E ela não é apenas na forma como fazemos banking!
Acreditamos que a partir da evolução dos meios de pagamento e da inclusão financeira, teremos um grande progresso social e econômico na América Latina.
Aliás, isso já vem acontecendo. Como exemplo, o avanço da bancarização permitiu que milhares de latino-americanos pudessem receber rapidamente auxílios pagos pelos governos no início da pandemia.
Além disso, os serviços financeiros estão conseguindo chegar cada vez mais onde e para quem não eram comuns – cidadãos com dificuldade de comprovação de renda começam a ter acesso a crédito; pessoas sem comprovante de residência podem abrir contas digitais para realizar transações; micro e pequenos negócios contam com soluções de recebimento que ajudam a acelerar as suas vendas.
Convidamos você a fazer parte dessa transformação com a gente!
https://youtu.be/IqmuIFpk0dc
Meios de pagamento na América Latina: sobre o que falamos neste artigo?
- Meios de pagamento são as diferentes formas com as quais se pode pagar por um produto ou serviço adquirido. Entre eles estão cartões de crédito e débito, dinheiro em espécie, pagamentos instantâneos, entre outros.
- A América Latina é uma região de muitas oportunidades para o mercado de pagamentos e banking, por motivos como a alta demanda por inclusão financeira, a crescente digitalização da população e o ambiente de negócios favoráveis a fintechs.
- A evolução das fintechs na América Latina tem sido um impulsionador para os meios de pagamentos, assim como o modelo de embedded finance, que permite que negócios de diferentes segmentos do mercado se “tornem bancos” e ofereçam soluções financeiras aos seus públicos.
- Algumas das alavancas para o mercado de pagamentos e banking na América Latina são: educação financeira; novas soluções de crédito como o Buy Now, Pay Later; chegada de novos entrantes internacionais; ascensão do e-commerce e regulamentação.
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